No primeiro fim de semana após as férias, tive que encarar um longão. A planilha indicava de 25 a 30 km e eu sabia que não seria nada fácil. Mas não dava pra amarelar, é aquela história, "ajoelhou, tem que rezar". O ponto de partida seria o que levar de combustível. Entre beber maltodextrina ou usar gel de carboidrato, prefiro a segunda opção. A estratégia foi sair de casa com o cinto de hidratação cheio de Gatorade, levando 4 sachês de carboidrato (um para cada 45 min) e 2 cápsulas de sal (uma a cada 1h15'). Faria também duas paradas programadas de 3' a 5' nos km 15 e 25 para beber uma garrafa de água mineral.
Quando comecei a corrida, percebi que alguma coisa estava errada. Apesar do cuidado em equipar o cinto com o Gatorade, os sachês, sal, dinheiro, chave de casa, acabei me esquecendo de um detalhe básico: a faixa do frequencímetro. Resolvi seguir assim mesmo. Iria correr bem devagar, sentindo o ritmo. Fui traquilo até completar 15km, quando parei em um quiosque na praia pra beber uma garrafa d'água. Segui adiante, mas a partir daquele ponto, comecei a sentir dores nos músculos adutores (parte interna da coxa). Talvez reflexo do treino de quinta, que forçou bem a musculatura correndo no pedrisco e na grama. Essa dor me acompanhou até o final do treino. Mas se fosse só isso, estava tranquilo.
Caminho da Fé
Há 12 anos
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